Never stop

“Sempre me guardaram como uma prisioneira, sempre trancada na sua masmorra – por assim dizer quarto – sempre sonhei em encontrar o meu príncipe encantado que me levasse para bem longe dai, mas não para ter um final feliz mas sim para conhecer a sensação de liberdade. De poder soltar o cabelo, de largar aquelas justas roupas, de poder-me descalçar e caminhar pela relva, de poder nadar num lago, de sentir a brisa no rosto, de poder vestir o bem que me apetece-se. De ser tão livre como o vento, de poder viajar, de encontrar o meu primeiro amor que me faça sonhar, que me faça crescer e aprender a viver. Nada disto me foi permitido desde criança.”


Foi o que escrevi no meu diário quando tinha por volta dos 15 anos. Agora… agora a historia é outra, sou livre, aprendi a voar sozinha, aprendi a não depender de ninguém. Sou quem quero ser, visto o que quero vestir. Grito se me bem apetecer! Sou dona de mim e do meu nariz. Afinal de contas nunca precisei do tal príncipe encantado para me levar para bem longe! Eu fui a minha própria salvação!
 Usei todos os meus feitiços – com aquela varinha branca que me tinham uma vez oferecido – e consegui libertar-me sozinha. Tudo do que precisei foi de acreditar em mim mesma, de invocar a energia que a muito tinha escondida dentro de mim. A magia é o meu poder mais forte.




So never stop believing in you. 





this one is for you Emily





2 comentários:

  1. Ganhar a nossa própria liberdade e conseguir dar a volta a qualquer situação, é o melhor que nós aprende-mos com o passar do anos. A vida, é a vida, a ditadura já foi, e estamos num país livre, e não nos podem prender no nosso ninho para sempre, com o passar dos anos, os pais terão de se aguentar e deixar os filhos voar, pois terem medo ou assim, nós temos o direito de conhecer o mundo e aprender as regras da vida.

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  2. sim concordo plenamente, acho estúpido o porque de nos prenderem se mais tarde nos iram perder por uma ou outra razão, deveríamos agora aproveitar para esticarmos as asas e horizontes, para aprendermos a voar e a cair antes de irmos explorar as novas coisas do mundo lá fora que nos aguarda.
    mas nem todos percebem isso... infelizmente.

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