hey hey, meninas e meninos passo entao a anunciar que passarei mais tempo na minha segunda conta de blog e gostaria imenso aos que ainda me seguem aqui me que seguissem lá!

http://inessoareslopes.blogspot.pt/
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não deixarei de escrever cá, mas passarei mais tempo a investir neste novo
beijinhos
gostava de compreender o que via quando
adormecia todas a noites da minha vida,
era estranho e sempre que o sentia,
achava o familiar com a minha alma,
alma essa que falecia

não achei por mal porque o via,
comigo sempre ele permanecia.
era real mas não lhe ligava,
achei normal, coisa do dia-a-dia.

rodeava-me de mal, achava por bem
para me sacrificar do que fazia,
do que sempre fiz e continuarei a fazer.
continuar assim, parece me ideal, apesar
de saber que esta mal, esta maresia.
se tudo parasse, e o silêncio reinasse.
cala-te boca, calassem se olhos, coração pára.
sou apenas humana, apenas mulher, apenas jovem

ainda não aprendi a sentir-me
ainda não aprendi a ver-te e ouvir-te

deixa-me chegar longe.
longe de mim, elevar me mais alto.
subir ao céu negro e sentir o vento

ainda não aprendi contigo
ainda não senti

não há muito a perceber aqui
as entrelinhas são explícitas
e as linhas tortas

mas não sou deus
por isso ainda não percebi



A

Sem meios rodeios, sem grandes palavras, é tão simples dizer e tão facil de ver.
Os olhares que te mando ou os sorrisos que te guardo
Mas só as minhas acções não justificam

A tua maneira de ser, a minha maneira de estar
Sozinhos ou acompanhados

Sinto a tua falta, talvez sintas a minha ou não passa de uma esperança
Talvez deva parar, de escrever, de citar, talvez até de amar
Falo como se fosse facil, como se o fosse cumprir

Não tomes esta palavra por certa, pois não tem valor
Se ainda o consigo sentir.

02h

Sendo quase duas da manhã, não tendo sono, não estando bêbeda.
O cérebro não pára, a imaginação leva me longe.
Não é prosa, não é poesia, muito menos metáfora.

Esta é pura, sai da alma.
Custa, doí e remoí, serei ingénua ou simplesmente burra?
Sinto-me só, vazia, triste ou cansada.

Rebeldia, estupidez, não passam de adjectivos para um nada
Passam dias a correr, numa rotina
Passa-se um grande vazio que aspira a vida

Algo

Foi o primeiro dia de sol do ano, ainda castanho cobria o chão e cinzento o céu.
Soprava vento, mas não havia frio.

Primeiro relance, uma troca de olhares, um andar despreocupado. E apagou-se da memoria.
Segundo relance, um café, amigos comuns, tarde fria. E apagou-se da memoria
Terceiro relance, um fim de tarde, cansaço, calor e uma pergunta seguida de um adeus. E apagou-se.
Quarto relance, um olá. E ficou na memoria

Não fora preciso mais, não fora preciso menos. Cresceu daí, fez se algo - coisa desvairada mas com a sua graça inocente - lentamente.

Falta solar


Se me considero a Lua, então foste o me Sol.
Passei tanto tempo rodeada das minhas estrelas e véu negro, consumida de mim mesma e meus pensamentos, foi se não o teu calor que me acordou ao querer que chegassem os fins de tarde só para te puder ter. Um crepúsculo de minutos que valorizava como horas, que guardava como diamantes.

Foi tudo tão rápido, 
Agora já não te vejo, 
Voltei a rodear me do que mais me é familiar 
Para não ter de te notar.

Pareces tão indiferente, 
Com esse teu radiar, 
Tão caloroso e fervente, 
Sorte será de quem te admirar.  

Se sou a Lua, tu foste o meu Sol.

Sinto-te falta

Tão rapidamente apareceste como fugiste da minha vida, e tenho saudades.
Foste-me muito por tão pouco, e sinto falta.
As vezes tento lembrar-me do teu cheiro, esse que tantas vezes residia comigo por algumas horas, e sinto saudades.

O teu mundo colidiu com o meu, e agora parece que nenhum existe, quiçá sintas falta.
Sei que o meu já não é o mesmo que fora, quero-o de volta.
Levaste de mim o que querias? Sentes lhe falta?

Pessoal

Hoje vou abordar algo mais pessoal para mim, que não toco particularmente porque quero, nem gosto de o fazer. Ultimamente sinto a minha sanidade mental a deteriorar se a medida que o tempo passa, se calhar sou eu que pertenço numa instituição onde me fico sedada 24h sob 24h.

É cada vez mais difícil para mim destingir o real da ilusão, cada vez mais difícil conter o que sinto e manter a minha postura. Não consigo sorrir por vontade, cada vez mais sensível. Cobro-me com lençóis e mantas para me esconder de uma realidade até chegar um novo dia, em que os de semana se baseiam em sobreviver e afogar-me em trabalho para não me auto-destruir.

A dormência que sinto está a tornar-se cada vez mais em relação ao normal. Começo a divagar mais e perco-me na minha mente, confundo-a com a realidade e deixo-me afundar por breves momentos - nesses mesmos entro num frenesim que me leva o ar. diria em poucas palavras que é horrível a sensação -  No dia-a-dia, por pura cortesia conhecidos e amigos perguntam me como tenho passado, e novamente por pura cortesia respondo - "bem, obrigada..." - não valeria a pena atormentar quem não merece com a verdade.

Gostava de respirar fundo e tornar-me normal, mas talvez perdesse a minha essência, extravagante.
Olho para os outros como se de outro lado do mundo, como uma espelho, e reflicto o que ninguém quer ver invejo-os. Sinto-me tão longe de tudo e todos que acho que nunca ninguém irá me alcançar.
Passos os dias gelada, literalmente, sinto facas nos pés quando caminho pela cidade que não imite o mínimo som para mim, e ate seja melhor assim.

Não sei se consigo durar com isto durante muito tempo... ou durante muito mais tempo.
Entre eles nada se esconde, nada se perde, tudo se esclarece.
Luminoso olhar que ela sente quando o vê, olhar carente quando ele a beija.
Ambos inocentes, depravados, desajeitados, mas sempre presentes ambos envolvidos num crime recente onde nenhum se acusa como culpado.

Juro

Sinto que não tenho controlo sobre mim, sinto que me puxam para baixo a cada dia que passa e nada me pode salvar. Juro que tento combater isto todos os dias mas acabo com mais uma luta perdida, derrubada e por sua vez fico cansada e só me apetece deixar levar.

Quero sentir o calor do sol no meu corpo, quero o seu conforto quando for a minha hora de me render de uma vez por todas. Que me deixe levar e em vez de apenas algo mórbido e apodrecido me torne em rosas, com mil espinhos. Perfumando o ar poluído.

Divago

Recordo-me de ser ingénua e pensar que conhecer-te era fácil e ter-te alcançável.
Mas como, mas porquê, mas para quê?

Acolho-te em meus braços como és, como serás, como virás a ser. Todo tu e toda eu, não peço por mais pois seria pedir muito, seria egoísta e isso não somos, não podemos ser.
Chego para ti? Ou tu que não me chegas - não quero isso - ou serás tu que não me queres? Queres me fazer desaparecer ou só expulsar-me?

O mais intimo eu a pedir pelo mais intimo teu - nada que possa exigir - aceita-me como sou, como virei a ser - um pedaço quebrado - fria de uma consciência consumida por amargo ardor.
Some days I trully feel like crying. Today is one of those. I wish someone would take the time to just sit quietly with me so i can cry in silence through the night or day, so for just once I would end up okay.
gostava de ter a imensa inspiração que me permitisse escrever sempre que quero e por si sair algo decente, que se possa ler com gosto e se sinta uma alma, uma emoção. Em vez disso vomito palavras sem animo ou vida, é deprimente.

Blank Mind

I wish my mind just went blank.
Not thinking, not making me suffer, not letting me bring harm among myself.
Just blank sweet nothing, just dark no sound, no over analysing, no nothing.
A music that is brought by silence and ends in silence - letting you enjoy every second.

Am I not allowed to have a blank mind, or am I just not allowed to love you in the big dark nothing.
Let me dance and enjoy you with all my might, because nothing more matters when the noise comes back to take you away from me. Letting me once again suffering and waiting, waiting... just waiting.

Cada limite

Se eu soubesse:
Que a cada minuto ia ser como um estaca que me atravessa o ser.
Que a cada segundo sinto-me mais morta que o anterior.

Se eu soubesse que ia ficar de tal estado que poderia morrer, teria-me deixado levar mais cedo. Erguia os meus braços a volta do teu pescoço, beijaria o teu rosto e ter-te ia dito um último adeus, amarga vida. Sinto que já não sabes quem sou, ou que nunca soubeste.
Custa-me aqui ficar sabendo que estou rodeada de paredes em espaços pequenos... aqueles que tanto odeio e tanto me perseguem, talvez seja consequência.

Tenho limitações inúmeras, essas que são fantasmas de casas abandonadas em que a morte deixou o seu rasto e cheiro ainda permanente.