Never stop

“Sempre me guardaram como uma prisioneira, sempre trancada na sua masmorra – por assim dizer quarto – sempre sonhei em encontrar o meu príncipe encantado que me levasse para bem longe dai, mas não para ter um final feliz mas sim para conhecer a sensação de liberdade. De poder soltar o cabelo, de largar aquelas justas roupas, de poder-me descalçar e caminhar pela relva, de poder nadar num lago, de sentir a brisa no rosto, de poder vestir o bem que me apetece-se. De ser tão livre como o vento, de poder viajar, de encontrar o meu primeiro amor que me faça sonhar, que me faça crescer e aprender a viver. Nada disto me foi permitido desde criança.”


Foi o que escrevi no meu diário quando tinha por volta dos 15 anos. Agora… agora a historia é outra, sou livre, aprendi a voar sozinha, aprendi a não depender de ninguém. Sou quem quero ser, visto o que quero vestir. Grito se me bem apetecer! Sou dona de mim e do meu nariz. Afinal de contas nunca precisei do tal príncipe encantado para me levar para bem longe! Eu fui a minha própria salvação!
 Usei todos os meus feitiços – com aquela varinha branca que me tinham uma vez oferecido – e consegui libertar-me sozinha. Tudo do que precisei foi de acreditar em mim mesma, de invocar a energia que a muito tinha escondida dentro de mim. A magia é o meu poder mais forte.




So never stop believing in you. 





this one is for you Emily





Por-do-sol



Pensei que conseguia vê-la ao por do sol, estava enganado, tão mas tão enganado.
Percorri toda aquela cidade a tua procura pensei que talvez tivesses nesses teus lugares preferidos a ponderar mas não te encontrei. Perguntei a tanta gente se te tinha visto, mas todos respondiam que era louco e não te poderia ver tão cedo como queria.

Penso em ti quase todos os dias, e quando te posso ver os meus olhos brilham de alegria – “já não me sinto sozinho” – penso sempre com um sorriso apaixonado nos meus lábios. Chamam-me louco por te amar, mas não há nada mais belo que tu. Preenches este espaço vazio que tenho dentro de mim que não mais ninguém conseguia.

Gostava de acreditar que cada segundo que passo a observar-te passa devagar, muito devagar, tão devagar que o mundo quase que pára. Mas a medida que as horas vão passando tu vais-te afastando cada vez. Gostava de te poder guardar para sempre comigo.  

Deixas-me?

we can't always have happy endings...
Loose yourself . Be free. Be yourself . Be original!


  

  

You’re my partner, my monkey, my hilarious friend, but most of all you’re my best friend. 
And I thanks as well for everything we’ve been trough.


Love you super monkey ;3





Not only in the best, but also in the worst you’re always there.
So I thank you, for everything you’ve done for me and all you’ll continue to do. 




    Love you best friend.


Days

Little Box
Minha caixinha trancada e arrumada. Serviste de tanto, ainda serves, durante tanto tempo e nunca te limpei o pó que tens acumulado de tanto tempo que permaneceste a um canto em cima de uma cadeira. Queria ir-te limpar hoje, abrir-te e rever memórias, fotografias, textos, canções e velharias que guardas dentro de ti, mas há um problema, não tenho a chave. Quem a tem não ma dará tão cedo… ainda não a quero também.

 Lembro-me do primeiro dia que a recebi, foi uma senhora já de idade numa lojinha em forma de árvore, ela disse – quando menos esperares vais ter de a trancar, é feia e velha agora mas com o tempo mudará - achei por bem limpa-la antes e dar-lhe brilho, ela logo mudou, toda branca se tornou com adornos roxos e lilases - nada parecido aquilo eu tivera visto! – e dentro dela havia uma pequena chave que correspondia a fechadura da mesma.  Guardei-a junto ao coração onde ninguém nunca tinha entrado por completo, pensei que ali estivesse segura e nunca a perderia – que enganada estava.

Aprendi mais tarde que não era um bom sitio guarda-la ali. Acabei por perde-la e ainda não a encontrei, já desisti há muito de a procurar, se algum dia ela vier a mim gostava de te poder abrir caixinha, de reler, rever, recordar e maravilhar-me com tudo o que tens para me mostrar.
Nada é certo nem concreto, mas uma coisa tenho a certeza, mil e um segredos guardas contigo porque te assim incumbi. Nunca me desiludiste até agora em guardares o que te dou de mão beijada para não mais voltar a ver, ou pelo menos até dia vindouro, posso saudade sentir mas nada que não supere com dificuldade e tentativas em vão de esquecimento. Dizem que com o tempo tudo sara e tudo passa, discordo plenamente, só reclama mais aquilo a que tem direito.

Caixinha, caixinha…

Se não fosse aquela velhinha encurvada que tinha a sua loja velha em forma de árvore, se não te tivesse limpo o pó naquela altura, se a chave não tivesse perdido de junto do meu coração…
Talvez, mas só talvez, tudo tivesse sido diferente.


Mas queres mais um segredo…?


I don’t regret it.

Diário de Charlotte


Flores


Sempre me mantive de fora de tudo, nunca quis armar confusões com ninguém, já em pequena sempre tive o meu mundo onde passava as tardes a desenhar campos de flores brancas – o que me acalmava o coração e não deixava ninguém entrevir na minha vida – nunca tive amigos verdadeiros só os de conveniência que vem até nós por interesse, nunca quis saber delas apenas contava com um amigo, o meu gato midnight (meia-noite) - gato ágil prateado e de olhos verdes que sempre me acompanhou desde do primeiro dia em que nos “apresentaram” uma a outra – era com ela que podia contar quando menos aguentava.  Nunca mostrei qualquer tipo de emoções a frente de ninguém, nem dos meus próprios pais. Paz era algo que encontrava nos meus poemas, no meu diário, com a midnight e nos campos com longos prados de flores de todas as cores.
   
Ponho-me a pensar no mundo a minha volta quando por momentos olho para o céu e dou por mim a viajar pelos sítios mais lindos a face da terras, jardins decorados com as mais belas rosas de todas as cores, até roxas já existem, onde a brisa do vento me bate na cara mas mal a sinto, onde sinto paz por completo e nada nem ninguém me incomoda. A minha estação do ano mais odiada é o inverno onde tudo murcha, morre e desaparece. Claro que é obvio adivinhar a minha estação favorita – Primavera – onde tudo renasce, floresce e brilha.

Tantos dias passei eu sobre aqueles belos campos coloridos a procura de uma razão para voltar para casa e nenhuma me ocorria, tudo ali era impávido e sereno, nem uma discussão num raio de 20 metros se aproximava dali. Pensei por momentos que talvez estivesse a dormir, num reflexo de ansiedade belisco-me no braço para acordar daquele sonho tão maravilhoso, mas doeu, estava mesmo acordada! Tinha saído de casa a 3 dias e nesses mesmos tinha-os passado naquele prado onde uma casinha abandonada chamava por mim todas as noites frias. Pegava nalguns ramos que levava comigo e punha junto da velha lareira cheia de pó, para poder acender naquelas gélidas noites. Se ali pudesse viver para sempre o faria, é o meu sonho de vida, reparei o pequeno baloiço de alpendre que estava caído no chão e limpei-o. Nunca uma casa tão antiga e estragada me pareceu tão acolhedora, como as dos filmes onde vivem as famílias prefeitas, com os seus filhos prefeitos e pais prefeitos, tudo aquilo que na realidade é uma mentira.


Não sou prefeita, não tenho família prefeita, o que tenho são os meus campos de flores, a minha casa antiga mas acolhedora, a minha gata e o baloiço de alpendre no qual me sento todas as noites para poder admirar as estrelas que tão bem iluminam as minhas flores - perfeitas.





my key

Love

HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE
HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE
HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE
HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE
HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE
HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE
HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE
HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE
HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE HATE

Things happen

Quando aqui cheguei tudo a minha frente estava negro, nem uma única luz ao fundo do túnel como se costuma dizer, todas as portas que permaneciam cerradas começaram a ranger, tais ruídos punham-me surda, não aguentei aquela pressão que ecoava na minha cabeça sem parar, cai por chão onde sem forças permaneci a espera que tudo a minha volta parasse de girar e aquele som ensurdecedor parasse. 
Deixei-me levar sem forças que me restassem para lutar, deixei-me levar para um lugar onde apenas paz reinava e uma luz branca se expandia a minha volta, rapidamente voltei a sentir as forças a voltar a meu corpo, mas não as suficientes para me poder levantar.

Parecia impossível, toda aquela sensação de guerra, ruído, raiva, tristeza, paz, calor e harmonia desapareça e se tornará apenas um sonho do qual nunca me viria a esquecer, um sonho tão real como o sangue que me corre na veias e a chuva que me cai sobre a cara. Sim era apenas um sonho, um sonho no qual me perdi e encontrei, no qual vaguei sem rumo encontrei caminho. Levanto-me daquele banco de rua onde tivera permanecido toda a tarde, meu olhar curioso procurava abrigo da chuva que me encharcara as roupas, que agora estavam largas e pregadas á meu corpo, lá encontrei um pequeno abrigo onde me escondi rapidamente. 
Peguei no meu último cigarro que acendi com o ultimo lume que o meu isqueiro deu. Desfrutei dele até a ponta, assim que acabará o cigarro dirigi-me para uma pequena praia desertada e quase sem areia onde por pés devido a maré que subira, sentei-me nas pedras molhadas onde fiquei até um raio de sol me acertar na cara. Olhei para cima onde o céu estava coberto de nuvens, todas com formas diferentes, uma delas parecia ter escrito nela uma palavra duma canção que nesse mesmo dia ouvira na rádio.
Ninguém me tinha dito que poderíamos gostar tanto de uma melodia que mal conhecemos, que poderíamos permanecer com ela na cabeça ate ao anoitecer. Ninguém me tinha dito que por detrás de cada uma das frases que era cantada havia um significado único que se assemelhava a uma parte da vida.

Chegou a hora de partir para longe daquele lugar, de me secar e vestir algo quente e confortável. Decidi por razoes inexplicáveis, ou talvez tivessem explicação, comprar um último maço de tabaco antes de regressar a casa. Desse mesmo maço, retirei outro cigarro que me parecia o ultimo mas apenas era o primeiro, não tinha como acende-lo, tive de pedir aos jovens com menos de 16 anos que estavam por ali que me emprestassem. De regresso a casa, já ia o maço apenas com 10 cigarros, apaguei o meu ‘ultimo’ daquele dia e subi para meu apartamento quase vazio, despi então todas as peças de roupa encharcadas que tinha no meu corpo, tomei um prolongado banho onde apenas a espuma me fazia sonhar.
Mil e uma razões me fizeram sair de casa daquele mórbido dia que pretendia aproveitar e acabei por gastar sem propósito. 


Agora pergunto-me:                


seria eu capaz depois de tudo, matar-me...?






How can a thing like this be over so quickly? I’m so ashamed of myself for letting it be over like this, I didn’t fight hard enough. Time has run out and we’re still here waiting for each other, how is that possible? Is it that our love is so strong that not even this is going to get in the way…?
Maybe it is maybe it isn’t, all I know is that no one will ever understand us.



Our way of thinking.


 Looking back to the story of a little boy and girl who never learn to love, actually they did, with each other but never could be together, sad and cold tears run down my face and I think, ‘how did such young love fall down in the way’, it’s easy. None of them knew what was going to happen, they only knew what they were feeling. No one cared about their love.
They tried and tried to survive, to fight and resist but the more they fought harder the fight was getting. At some point, she gives up and he cried, she was so tired of crying and fighting. He just stands there crying in her lap and asking why. She hadn’t the courage to tell him in person.

“How could I’ve done this to you…? How can I make you suffer so… if all I did was, loving you...” – she was thinking to herself.

“Why did you leave if we were just there to make it…? Why can’t we be together like we promised so long ago? Why do we have to suffer so…” – he cried out.





Desertor de Almas





“És um engano recorrido á pressão duma angústia. És leitor de romances impossíveis, sonhador sem alma, som sem pronúncia.
Tornas te me a vida num inferno, algo insuportável que tanto tento escapar mas sempre sem resultados.
Só a miséria te quer como companhia.”

“Tem cuidado com o que dizes, vou ter contigo apenas nos teus sonhos e dou-te mil e uma, experiências, mesmo assim ousas mal falar-me!
Vejo por debaixo da tua pele, leio o teu sangue, sei-te de cor como um cego que vê dos olhos dos outros.”

Não me ameaces. Sei cuidar de mim, nunca me serviste para nada a não ser enquanto percorria caminhos desolados e frios.”

“Não desdenhes esta oportunidade que te dou.”



Não a quero.



Não vales a e pena.



Não somos ninguém
Não és ninguém
Ninguém é alguém
Ele sabe-te de cor, conhece-te as linhas da vida, conhece-me a mim, conhece-te a ti, e…
Não lhe iremos escapar.

Palavras

São pequeninas formas de expressão que utilizamos no nosso dia-a-dia, para descrever o quanto gostamos, odiamos, queremos, renegamos, desprezamos as pessoas, as coisas entre outros.
muitas não têm grande significado, dependendo das situações. A verdade é que não vivemos sem elas, poderíamos mas secalhar tudo teria menos significado, ou não. 
Pois um acto vale por mil palavras.

Piano




Dá-me o meu destino, tudo acontece por uma razão. Já não tenho medo de cometer um erro porque sei levantar-me e enfrenta-lo sozinha. Vou entregar-me, levantar os meus braços, sorrir e sentir o vento na minha pele. Sinto-me bem comigo mesma. Sinto que posso fazer tudo o que quiser com as poucas limitações que me dão. Aqui estou, esta sou eu. Aceitem-me, adorem-me, amem-me, odeiem-me, desprezem-me. Vou ser tudo aquilo que quiser, até onde o vento me levar. O céu não é o limite!

Este espírito livre que sonho em libertar, hoje levantou-se comigo e decidiu finalmente sorrir para a vida, uma vez nestes anos todos.  Posso ter cometido muito erros dos quais me arrependo, mas agora pretendo conseguir prosseguir com a minha vida, tal como todos vós. Querem saber um segredo? Eu falo com as estrelas. Todas as noites. Mesmo quando elas são tímidas e não aparecem no céu, eu falo com elas. Dão me conselhos e chamam-me à razão. Talvez não seja grande segredo, todos nós falamos com elas sem nos darmos conta. Elas dão nos conselhos e sossegam-nos o coração inquieto.

Ontem contaram-me uma história e fizeram-me sonhar. Apercebi-me de que podemos ser felizes se dermos um pouco de atenção às coisas mais simples da vida. A simplicidade de um sorriso, dum abraço, de ter amigos com quem contar, de um dia radiante de sol, de uma brisa de verão. Não sei que mais posso dar como exemplo, mas vocês conhecem bem os motivos simples que podemos apreciar sem grandes complicações.

Esta sou eu, uma rapariga de dezassete anos, que finalmente aprendeu a abrir os olhos e apreciar as mais belas, mas simples, coisas do mundo. Deixei para trás finalmente o meu passado triste, agora abri um novo capítulo. Claro que o velho será sempre guardado com amor e carinho. E um dia, o velho se tornará novo e presente, em vez de passado.


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