"És tão normal... tão normal, que se pudesse transformava-te num ser novo."
"És demasiado estranha... mas interessante... deixa-me percorrer a tua mente e descobrir cada cantinho de mistérios que escondes como pequenas caixinhas de pandora."
"Se fizesses isso enlouquecias, sabes.." - responde-lhe ela com um aquele olhar alucinante.
"Não foste tu mesma que disseste que era demasiado normal? Então um pouco de loucura não me faria mal suponho eu." - sorriu ele, de uma maneira um pouco algo matreira.
"hum... pergunto-me eu se sou assim tão estranha como dizes."
"Não és de todo muito estranha, talvez, diferente. Isso agrada-me" - sorriu-lhe novamente.
"Isso cabe a ti descobrir" - corresponde-lhe ela com um sorriso delirante.
Há loucuras e loucuras, somos todos iguais mas todos diferentes, sou lunática, maluca, extravagante, extrovertida, complicada, séria, relaxada. Sou e não sou, sempre fui e sempre serei. Não me podem moldar, não conseguem, tentam mas falham.
Todos esperam algo de mim, não só de mim, todos esperam tudo de toda a gente até si próprios, exigem demasiado e acabam por se perderem num mar de angústia e solidão onde navegam sem rumo, poucos se salvam desse tenebroso fado. Dêem graças se não caíram nele, eu dou.
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