medo

Este turbilhão está quase a acabar, quase disse bem.
Já podia ter acabado há muito mas não quis.
Agora talvez já seja… muito tarde. Eventualmente acabou, extinguiu-se.
   Rapidamente tudo volta a normalidade e aquele calmo tranquilo que reveste o tempo. Rasga-se a nevosa e turbulenta manta com que se tapava os montes e vales.
   Pára tudo, congelado que quer reviver, rebenta a primeira cor que vem atrás do calor, depois mais uma e outra e outra, até um verde cobrir cinzentos e castanhos.
   Por agora aguardamos todos plo sinal dela que com raiva vem a correr para te matar. Não, não te quer matar, talvez apenas assustar, dar-te um medo que apenas com vómitos sabes expressar.
   
   Agora… olha agora não há nada, afinal até pode haver mas há medo. Tanto medo.




Aqui só o medo é que  reina. Unicamente medo…” 

Nenhum comentário:

Postar um comentário