Sinto uma dor avassaladora, esmagadora, agoniante. Uma consequência de um modo de vida intolerável para tantos outros mas tão perfeito para ti, tão único.  

Bate as 4h da manha e soltam se as merdas de inseguranças dentro de ti como uma fumaça negra, tão negra quanto os meus pulmões corrompidos de fumador. Sentes-te livre durante um momento, aquele que inspiras um primeiro vento fresco do quase sol nascente - nesse mesmo momento volta tudo - sentes-te de novo na mesma prisão de palavras, no mesmo peso de alma, no mesmo bafo quente.
É agora de manha, não te vale de muito.

Deixaste de existir à horas atrás.

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