Tempos

Como qualquer outro dia, como qualquer outra manha dei por mim a olhar para o tecto do meu quarto e a imaginar o céu azul que sobre mim me rodeia, dei por mim a pensar no Passado e a pensar no que nele passei.

Não é todos os dias que passo a pensar nisto. Mas como qualquer outro dia numa qualquer outra amanha, finalmente acordei do meu sonho e continuei com o meu presente.

Chega o anoitecer e parece que tudo volta ao mesmo passado da manha, pergunto ao Futuro se dá para esquecer mas este só pensa nele mesmo, falo com o Presente que me diz para aproveitar e não pensar em nada, mas depois vem o Passado perguntar o porque de esquecer.
Viro-me para o tempo e pergunto-lhe o porque de não saber. Este só diz que não tenho nada a temer.

Tempo:  “dá tempo ao tempo para o tempo ter um tempo, se o tempo tem tempo nada em vão o tempo deve fazer.

Já ouço isto há muito tempo, mas o Tempo diz sempre que há tempos que se devem esquecer. Esquecer diz-me ele agora, mas não com certezas sobre que memorias. Ora muito obrigada por nada.

Continuou parada entre tempos, e nenhum se quer fazer perceber ou dar a entender.

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