Em dias de chuva, divago.. divago sobre o ser, a morte, a vida, o universo, a vida para além da morte, e tanto mais, conclusão? Nenhuma. Tenho direito as minhas ideias e as minhas opiniões, mas nada é concreto.

Outra coisa que em dias de chuva me apetece, como a maior parte das pessoas, ficar em casa aconchegada naquela manta especial, acompanhada ou sozinha, com o aquecedor junto de nós que emanei a aquele agradável calorzinho que por vezes até nos arrepia, pegar naquela chávena de café, chocolate, cacau quente e apreciar com musica. Debruço-me no parapeito da janela para apreciar aquela melodia fantástica que o vento faz quando choca nas árvores e as gostas a caírem no solo por vezes quente como no verão, enchendo então aquele momento cheio de vida mas com a subtileza dum silêncio acolhedor, que por vezes faz com que surja também a vontade, ou desejo, de nos aconchegarmos na cama e apreciar aquela melodia que nos embala num sono profundo.
Naquela solidão e profunda escuridão que me abraça contra o seu peito, onde em seus negros olhos me perco e vagueio por lugares que nunca imaginei.. Sou interrompida por um barulho ensurdecedor que não deixa nada nem ninguém em paz, que acaba com o silêncio acolhedor que me embalava. O que poderia ser?
Nenhum comentário:
Postar um comentário