Recordo-me de ser ingénua e pensar que conhecer-te era fácil e ter-te alcançável.
Mas como, mas porquê, mas para quê?
Acolho-te em meus braços como és, como serás, como virás a ser. Todo tu e toda eu, não peço por mais pois seria pedir muito, seria egoísta e isso não somos, não podemos ser.
Chego para ti? Ou tu que não me chegas - não quero isso - ou serás tu que não me queres? Queres me fazer desaparecer ou só expulsar-me?
O mais intimo eu a pedir pelo mais intimo teu - nada que possa exigir - aceita-me como sou, como virei a ser - um pedaço quebrado - fria de uma consciência consumida por amargo ardor.
Que as duvidas que te assombram
ResponderExcluirnão sejam a bruma em que desapareces.
Também eu morro por dentro,
sempre que penso que tu me esqueces.