Quantas insónias já lá vão, inundadas em pensamentos debruçadas sobre um para peito a questionarem se sobre a inspiração que nunca chega por mais forte que a vontade seja. Um cliché enorme que transborda das minhas mãos, tal como a areia que apanho e tento carregar comigo, que já se torna patético.
Um sentimento de solidão, tristeza, escuridão... As tentativas de fuga de uma realidade moribunda que nos dá um gosto de morte na boca e um olhar assassino por entre as lágrimas já há muito derramadas.
O sentimento de incompreensão por parte alheia e as saudades de uma liberdade inexistente numa brisa de fim de verão.
Ninguém percebe por completo este termo de solidão até ao momento de isolamento do seu exterior que nos leva a um estado de apatia. É a loucura em estado terminal, uma sede que não se apaga, não se deixa levar e não quer abalar.
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