Vomito Verbal


Perante a precipitação de um olhar disfarçado de frieza relutante, separado por momentos constantes onde ventos nórdicos trespassam e a cada instante avança e afasta uma consciência de uma verdade escondida, talvez mesmo perdida, num mundo sem espaço para memorias, involuntariamente, quentes. Alcança-se uma inquietação formigosa, aumentando, tornando-se uma paralisação inconveniente controlada como um fantoche e não permite a livre mobilidade. 

Livre essa que uma vez fora, mas já mais voltará a ser, livre essa que uma vez tivera e sem calcular nunca mais terá. Amaldiçoado seja o acto que por si matou a paixão, ou terá sido apenas uma ilusão causada por um romanticismo planeado. 

Planeado é este esbanjar de palavras sem sentido, tentado passar uma mensagem escondida aos olhos nus mas óbvia para além do olhar, muito se mostra com pouco, mas e se esse raciocínio se baralhar e tornar algo transparente em opaco. Para quê tentar tanto se não vale a pena esforçar um fluir estagnado.

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