Devagar

Devagar devagarinho, como um puzzle por fazer, em que as peças já desgastas vão se libertando umas das outras com aquelas ligeiras brisas de ar quente que por entre um freio da janela entram, assim me parece a minha alma... alma? Que alma?

Devagar, bem devagar, o desgaste vai se alastrando, não por fora mas por dentro, corroí e moí já sangra sem sangue derramar, já vão litros sem ninguém reparar. As vezes mato um ou dois e bebo sangue mas nem esse chega para consular... consular? Que consolo? 

Um, dois, três e aqui estou outra vez, quatro, cinco, seis é a vez dos reis, sete, oito, nove e dez é a vez do bobo te dar com os pés. 

Devagar, vagarosamente, vem o cheiro a cozido mas não é um qualquer, não senhor/a, cheira a carne podre, fora do prazo, carne em decomposição, é humana? Não sei não a cheirei, senti-lhe o sentido fora de mim e agora assim aqui fico a cheirar o que senti...

Devagar, lentamente, já lá foi o doente que nem se aguenta nas pernas frágeis mas também não admite a derrota, talvez fosse ele o cheiro que senti vinha da cozinha da menina, aquela que não fala nem brinca, pobre menina.

Um começo em grande

Olá olá, são certa 2.20 da manha e não tenho sono por isso vim aqui ver como andava isto, ao que parece tenho uma querida follower que alinha na história !! Agora só precisamos de mais uns 2/3 participantes e podemos começar a dar alas a imaginação, espero que apareçam mais pessoas para este projecto.

Quanto a minha semana (melhor semanas) tem corrido muito calmamente, não tenho escrito infelizmente mas vou me dedicando ao menos as telas que essas sim deixam me começar algo mesmo por mais ridículo que seja. Espero que todos vocês tenham um bom inicio de semana, beijinhos :)